Você sabe que Noé foi um lavrador, sobrevivente do dilúvio juntamente com sua família. Uma das coisas que Noé fez foi plantar uma vinha. A Terra precisava ser reconstruída, estava destruída; o dilúvio tinha feito com que tudo perecesse e a primeira preocupação de Noé foi plantar uma vinha.
Diz esta Ilustração que Noé, começando a plantar uma vinha, foi visitado pelo demônio que perguntou: “O que você pretende plantar aí neste chão?”. Sem desconfiar que se tratava do Tinhoso, Noé respondeu que plantaria uma vinha. O demônio continuou seu interrogatório: “E como são os frutos que você pretende colher daí?”. Noé explicou: “Esta planta produzirá um fruto que vai se amontoar em cachos e quando eles amadurecerem poderão ser saboreados ao natural. Ou nós poderemos misturá-lo com açúcar, ressecá-lo e come-los assim, secos e açucarados. Mas o principal é que nós poderemos espremer este fruto para preparar uma bebida de sabor incomparável. Essa bebida levará inspiração e alegria aos corações dos homens”.
O demônio disse a Noé:”Gostei da idéia. Eu quero ser teu sócio nesta plantação”. Como Noé estava velho e tinha muita coisa para fazer, concordou com o negócio e deixou o demônio encarregado de regar a terra onde a vinha foi plantada. Noé foi cuidar de outros afazeres e fez sociedade com o demônio na vinha. O demônio, então, no desejo de agir pela maldade, sacrificou quatro animais, colocou o sangue deles num recipiente e foi regar a vinha com o sangue daqueles quatro animais sacrificados. Os animais que ele sacrificou foram: o cordeiro, o leão, o porco e o macaco.
Todos os dias o demônio regava a vinha com o sangue dos quatro animais sacrificados. Quando a vinha cresceu e produziu fruto, o fruto estava embriagado pelo sangue destes animais. Por isso que toda pessoa que se embriaga com vinho tem reações parecidas às de um destes animais.
Alguém bebe um vinho e fica sonolento, dócil e bonzinho como uma ovelha; vira um doce de pessoa.
O vinho pode se manifestar de outro jeito em certas pessoas, transformando-as em “leões”. O sujeito fica “macho”, metido a valente. A pessoa se transforma, fica feroz e quebra tudo; fica valente como um leão.
Outros quando bebem produzem o mesmo resultado da personalidade do porco. E começam a vomitar, a arrotar, fazendo sujeiras. A casa vira um chiqueiro.
Outros quando se embriagam manifestam o sangue do macaco. Eles começam a fazer trejeitos, dizem tolices, saracoteiam e fazem macaquices.
Por isso, a Palavra de Deus aconselha em Provérbios 23: 31, “Não olhes para o vinho como se mostra vermelho, quando se resplandece no cope e se escoa suavemente. O seu fim morderá como a cobra, e como basilisco picará”. Assim é o vinho. A pessoa sempre é possuída por um desses quatro tipos de animais: ou ela se torna dócil como carneiro, ou valente como leão, ou suja como um porco, ou infantil como um macaco. Mas a Palavra de Deus aconselha: “Não olhes para o vinho quando ele se mostra vermelho, tentador, quando ele se resplandece no copo e parece que se escoa suavemente”.
Não se esqueça que o diabo foi sócio na vinha. Mas eu quero que você saiba que o Senhor Jesus retirou do vinho a maldição. Na Última Ceia, Ele tomou o cálice com o vinho, deu aos seus discípulos e disse: “Tomai e bebei. Este é o meu sangue que é derramado por vós”. Eu quero dizer que aquilo que para o mundo é uma maldição, motivo de tristeza, de desgraça, de discórdia e de desentendimento, nas mãos do Senhor Jesus se tornou uma bênção especial, porque o vinho representa o sangue de Jesus que foi vertido na Cruz do Calvário.
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