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terça-feira, 29 de novembro de 2011

COMO LIDAR COM SENTIMENTOS DE CULPA EM RELAÇÃO A PECADOS COMETIDOS, QUER TENHA SIDO ANTES OU DEPOIS DA SALVAÇÃO?

Todo mundo tem pecado, e um dos resultados do pecado é culpa. Podemos ser agradecidos por sentimentos de culpa porque eles nos levam ao arrependimento. No momento em que uma pessoa se vira contra o pecado em direção a Jesus Cristo, seu pecado é perdoado. Arrependimento é parte da fé que leva à salvação (Mateus 3:2; 4:17; Atos 3:19).

Em Cristo, até mesmo os piores pecados são apagados (leia 1 Coríntios 6:9-11 para encontrar uma lista de obras injustas que são perdoadas). Salvação é pela graça, e graça perdoa. Depois que uma pessoa é salva, ela ainda vai pecar. Quando isso acontece, Deus ainda promete perdão. “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1).

Liberdade do pecado, no entanto, nem sempre significa liberdade de sentimentos de culpa.

Mesmo quando nossos pecados são perdoados, ainda nos lembramos deles. Além disso, temos um inimigo espiritual, chamado de “acusador de nossos irmãos” em Apocalipse 12:10, o qual nos lembra de uma forma tão cruel todas as nossas falhas, erros e pecados. Quando um Cristão experimenta de sentimentos de culpa, ele/ela deve fazer o seguinte:

1) Confesse todos os pecados previamente cometidos que ainda não foram confessados e sobre os quais você tem conhecimento. Em alguns casos, sentimentos de culpa são apropriados porque confissão é necessária. Muitas vezes nos sentimos culpados porque somos culpados! (Veja a descrição de Davi de pecado e a sua solução em Salmos 32:3-5).

2) Peça ao Senhor que revele qualquer outro pecado que precisa ser confessado. Tenha a coragem de ser completamente aberto e honesto diante do Senhor. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau” (Salmos 139:23-24a).

3) Confie na promessa de que Deus vai perdoar o pecado e remover a culpa baseado no sangue de Cristo (1 João 1:9; Salmos 85:2; 86:5; Romanos 8:1).

4) Nas ocasiões em que sentimentos de culpa surgem sobre pecados já confessados e abandonados, rejeite esses sentimentos como culpa falsa. O Senhor tem sido fiel à sua promessa de perdoar. Leia e medite em Salmos 103:8-12.

5) Peça ao Senhor para repreender a Satanás, seu acusador, e peça ao Senhor que restaure a alegria que acompanha a liberdade de culpa.

Salmos 32 é um estudo muito proveitoso. Apesar de Davi ter pecado de forma terrível, ele encontrou liberdade dos seus pecados e sentimentos de culpa. Ele lidou com a causa da culpa e a realidade do perdão. Salmos 51 é uma outra passagem muito boa para investigar. A ênfase aqui é a confissão do pecado enquanto Davi implora a Deus com um coração cheio de culpa e sofrimento. Restauração e gozo são os resultados.

Finalmente, se pecado tem sido confessado e arrependimento tem ocorrido, então é certo que o pecado tem sido perdoado e é hora de seguir para a frente. Lembre-se que aquele tem vindo
a Cristo através de fé tem sido transformado em uma nova criatura. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Parte das “coisas antigas” que “já passaram” é a lembrança de pecados passados e a culpa que produziam. Triste dizer que muitos Cristãos têm a tendência de ter prazer em recordar as vidas pecaminosas que viviam antes de vir a Cristo, memórias tais que deviam estar mortas e enterradas há muito tempo. Isso não faz nenhum sentido e vai de encontro à vida Cristã vitoriosa que Deus quer que tenhamos. Um antigo provérbio diz: “Se Deus lhe salvou de uma piscina de pecado, não dê um mergulho para dar uma nadada”.

sábado, 19 de novembro de 2011

COMO E QUANDO FOI COMPILADO O CÂNONE DA BIBLIA?



O termo “cânone” (ou “cânon”) é usado para descrever os livros que foram divinamente inspirados e, por isso, pertencentes à Bíblia. O aspecto difícil em determinar o cânone bíblico é que a Bíblia não nos dá uma lista dos livros que a ela pertencem. Determinar o cânone foi um processo, primeiro por rabinos judeus e eruditos, e depois, mais tarde, por cristãos primitivos. Certamente foi Deus quem decidiu que livros pertenciam ao cânone bíblico. Um livro ou Escritura pertenceu ao cânone a partir do momento que Deus inspirou sua autoria. É simplesmente uma questão de Deus convencer Seus seguidores humanos de que livros deveriam ser incluídos na Bíblia.

Em comparação ao Novo Testamento, houve pouca polêmica a respeito do cânone do Velho Testamento. Crentes Hebreus reconheceram os mensageiros de Deus e aceitaram o que escreveram como inspirado por Deus. Houve, inegavelmente, algum debate a respeito do cânone do Velho Testamento. Entretanto, por volta de 250 d.C. houve uma concordância quase universal a respeito do cânone das Escrituras Hebraicas. A única pendência foi sobre os Apócrifos... com algum debate e discussão que se estende até hoje. A vasta maioria dos eruditos hebreus consideraram os Apócrifos como bons documentos históricos e religiosos, mas não no mesmo nível das Escrituras Hebraicas.

Para o Novo Testamento, o processo de reconhecimento e compilação começou nos primeiros séculos da igreja cristã. Desde o início, alguns dos livros do Novo Testamento foram sendo reconhecidos. Paulo considerou os escritos de Lucas tão cheios de autoridade quanto o Velho Testamento (I Timóteo 5:18; veja também Deuteronômio 25:4 e Lucas 10:7). Pedro reconheceu os escritos de Paulo como parte das Escrituras (II Pedro 3:15-16). Alguns dos livros do Novo Testamento circulavam entre as igrejas (Colossenses 4:16; I Tessalonicenses 5:27). Clemente de Roma mencionou ao menos oito livros do Novo Testamento (95 d.C.). Inácio de Antioquia reconheceu cerca de sete livros (115 d.C.). Policarpo, um discípulo de João o Apóstolo, reconheceu 15 livros (108 d.C.). Mais tarde, Irineu mencionou 21 livros (185 d.C.). Hipólito reconheceu 22 livros (170-235 d.C.). Os livros do Novo Testamento que provocaram maior polêmica foram Hebreus, Tiago, II Pedro, II João e III João. O primeiro “cânone” foi o Cânon Muratoriano, que foi compilado em 170 d.C. O Cânon Muratoriano incluiu todos os livros do Novo Testamento, exceto Hebreus, Tiago e III João. Em 363 d.C. o Concílio de Laodicéia estabeleceu que somente o Velho Testamento (e os Apócrifos) e os 27 livros do Novo Testamento deveriam ser lidos nas igrejas. O Concílio de Hippo (393 d.C.) e o Concílio de Cartagena (397 d.C.) também afirmaram a autoridade dos mesmos 27 livros.

Os concílios se basearam em algo similar aos seguintes princípios para determinar se um livro do Novo Testamento era realmente inspirado pelo Espírito Santo: 1) O autor foi um apóstolo, ou teve uma estreita ligação com um apóstolo? 2) O livro é aceito pelo Corpo de Cristo como um todo? 3) O conteúdo do livro é de consistência doutrinária e ensino ortodoxo? 4) Este livro contém provas de alta moral e valores espirituais que reflitam a obra do Espírito Santo? Novamente, é crucial recordar que a igreja não determina o cânone. Nenhum concílio primitivo determinou o conteúdo do cânone. Foi Deus, e unicamente Deus quem determinou quais livros pertenciam à Bíblia. Foi simplesmente questão de Deus convencer Seus seguidores a fazer o que Ele já havia decidido. O processo humano de reunir os livros da Bíblia foi imperfeito, mas Deus, em Sua soberania, e apesar de nossa ignorância e teimosia, levou a igreja primitiva ao reconhecimento dos livros que Ele havia inspirado.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O QUE SIGNIFICA ORAR SEM CESSAR?

O comando de Paulo em 1 Tessalonicenses 5:17: “Orai sem cessar” pode ser bastante confuso. Obviamente, não pode significar que devemos estar com uma postura de cabeças baixas e olhos fechados o dia todo. Paulo não está se referindo a falar sem parar, mas uma atitude de consciência da presença de Deus e de render a Ele tudo o que fazemos, o tempo todo. Todo momento que estamos acordados deve ser vivido com a consciência de que Deus está conosco e está ativamente envolvido em nossos pensamentos e ações.

Quando nossos pensamentos se voltam à preocupação, medo, desencorajamento e ira, devemos conscientemente e rapidamente tornar todo pensamento em oração e toda oração em ação de graças. Em sua carta aos Filipenses, Paulo nos comanda a não mais sermos ansiosos, mas pelo contrário: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (4:6). Ele ensinou os crentes de Colossos a perseverarem “na oração, vigiando com ações de graças” (Colossenses 4:2). Paulo exortou os crentes da igreja de Éfeso a enxergarem oração como uma arma para ser usada em batalhas espirituais (Efésios 6:18). O famoso pregador do século 19, Charles Spurgeon, descreveu a vida de oração de um Cristão ao dizer: “Como os cavaleiros da antiguidade, sempre em batalha, nem sempre em seus cavalos avançando com suas lanças contra o seu adversário para fazê-lo cair do cavalo, mas sempre usando as armas que podiam alcançar.... Aqueles cavaleiros deprimidos geralmente dormiam em suas armaduras; então, até mesmo quando dormimos, ainda sim devemos estar no espírito de oração, para que se por acaso acordarmos de noite, ainda estaremos com Deus”.

Durante o percorrer do dia, oração deve ser a nossa primeira resposta a toda situação atemorizante, a todo pensamento ansioso, a toda tarefa indesejada que Deus comanda. John MacArthur adverte que a falta de oração vai fazer com que paremos de depender da graça de Deus e passemos a depender de nós mesmos. Orar sem cessar é, em essência, dependência da comunhão com o Pai.

Para os Cristãos, oração é como respiração. Você não tem que pensar para respirar porque a atmosfera exerce pressão nos seus pulmões e o força a respirar. Por isso é mais difícil prender a respiração do que respirar. Semelhantemente, quando nascemos de novo e passamos a fazer parte da família de Deus, entramos em uma atmosfera espiritual onde a presença e graça de Deus exercem pressão, ou influência, nas nossas vidas. Oração é a resposta normal a essa pressão. Como crentes, temos todos entrado na atmosfera divina para respirar o ar da oração. Só então podemos sobreviver na escuridão desse mundo.

Infelizmente, muitos crentes prendem sua respiração espiritual por muito tempo, achando que breve momentos com Deus são suficientes para sobreviverem. No entanto, tanta restrição do influxo espiritual é causada por desejos pecaminosos. O fato é que todo crente deve estar continuamente na presença de Deus e constantemente respirando Suas verdades para serem completamente funcionais.

Porque fazemos parte de uma sociedade livre e próspera, é mais fácil para os Cristãos se sentirem seguros ao presumir – ao invés de depender – da graça de Deus. Muitos crentes ficam satisfeitos com as bençãos físicas e têm pouco desejo por bençãos espirituais. Ao se tornarem tão dependentes dos seus recursos físicos, eles acham que pouco precisam dos recursos espirituais. Quando programas, métodos e dinheiro produzem resultados impressionantes, há uma inclinação para confundir sucesso humano com benção divina. Cristãos podem na verdade se comportar como humanistas, vivendo como se Deus não fosse necessário.Quando isso acontece, desejo ardente por Deus e necessidade de Sua ajuda vão estar faltando, assim como o Seu poder. Por causa desse grande – e comum – perigo, Paulo encorajou os Cristãos a orar “em todo tempo” (Efésios 6:18) e a perseverar na oração (Colossenses 4:2). Oração contínua, persistente e incessante é uma parte fundamental da vida Cristã que tem sua origem na dependência em Deus

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

JUDAÍSMO O QUE É, E EM QUE OS JUDEUS ACREDITAM?

O que é o Judaísmo e quem ou o que é um judeu? É o Judaísmo simplesmente uma religião? É uma identidade cultural ou um grupo étnico? São os judeus uma raça ou uma nação? Em que os judeus acreditam e todos acreditam nas mesmas coisas?

O dicionário define um “judeu” como “um membro da tribo de Judá”, “um israelita”, “um membro de uma nação que existiu na Palestina do sexto século A.C. ao primeiro século D.C.”, “uma pessoa que pertença à continuação do povo judeu, ou através de origem, ou através de conversão” e “um seguidor do Judaísmo”.

De acordo com o Judaísmo rabínico, um judeu ou é aquele cuja mãe é judia, ou alguém que se converteu formalmente ao Judaísmo. Levítico 24:10 é citado frequentemente para dar credibilidade a essa crença, apesar da Torá não clamar essa tradição especificamente. Alguns rabinos dizem que ser um judeu não tem nada a ver com as crenças individuais. Esses rabinos dizem que um judeu não tem que ser um seguidor das leis e costumes judaicos para ser considerado um judeu. Na verdade, é possível que um judeu não tenha nenhuma fé em Deus e ainda seja considerado judeu, de acordo com essa interpretação rabínica.

Outros rabinos deixam claro que a menos que uma pessoa siga os preceitos da Torá e aceite os “Treze Princípios da Fé” de Maimônides (Rabbi Moshe ben Maimon, um dos grandes estudiosos judaicos da era medieval), ele não pode ser um judeu. Embora essa pessoa seja um judeu “biológico”, ela não tem nenhuma conexão verdadeira ao Judaísmo.

Na Torá – os primeiros cinco livros da Bíblia – Gênesis 14:13 nos ensina que Abrão, comumente conhecido como o primeiro judeu, foi descrito como um “hebreu”. O nome “judeu” vem do nome de Judá, um dos doze filhos de Jacó e umas das doze tribos de Israel. Aparentemente o nome “judeu” originalmente se referia apenas àqueles que faziam parte das doze tribos de Judá, mas quando o reino foi dividido (Israel no norte e Judá no sul) depois do reino de Salomão (1 Reis, capítulo 12), esse nome passou a se referir a qualquer um do reino de Judá, o que incluía as tribos de Judá, Benjamim e Levi. Hoje em dia, muitos acreditam que ser um judeu signifique ser um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó, independentemente de qual das doze tribos essa pessoa tenha se originado.

Então, em que os judeus acreditam e quais são os preceitos básicos do Judaísmo? Há cinco formas ou grupos principais do Judaísmo no mundo de hoje. Eles são o Judaísmo Ortodoxo, Conservador, Reformista, Reconstrucionista e Humanista. As crenças e requisitos de cada grupo diferem dramaticamente; no entanto, uma breve lista das crenças tradicionais do Judaísmo inclui o seguinte:

Deus é o criador de tudo que existe; Ele é um, não possui um corpo físico e apenas Ele deve ser louvado como a autoridade absoluta do universo.

Deus revelou os primeiros cinco livros da Bíblia hebraica a Moisés. Eles não serão modificados ou aumentados no futuro.

Deus se comunicou com o povo judaico através dos profetas.

Deus monitora as atividades dos humanos; Ele recompensa individualmente pelas boas obras e pune o mal.

Apesar de os cristãos basearem muito da sua fé nas mesmas Escrituras hebraicas que os judeus, há grandes diferenças em suas crenças: os judeus geralmente consideram ações e comportamento como sendo de grande importância; crenças surgem das ações. Isso muito difere dos Cristãos conservadores, para os quais a crença é de grande importância e ações são um resultado daquela crença.

A crença judaica não aceita o conceito cristão do pecado original (a crença de que todas as pessoas herdaram o pecado de Adão e Eva quando desobedeceram as instruções de Deus no Jardim do Éden).

O Judaísmo afirma a bondade inerente do mundo e do seu povo como criações de Deus.

Os seguidores judeus são capazes de santificar suas vidas e se aproximarem de Deus ao cumprir o Mitzvah (mandamentos divinos).

Nenhum salvador é necessário ou disponível como um intermediário.

As crenças sobre Jesus variam consideravelmente. Alguns o enxergam como um grande professor moral. Outros o veem como um falso profeta ou um ídolo do Cristianismo. Alguns grupos do Judaísmo nem repetem o nome dele devido à proibição de dizer o nome de um ídolo.

Há 613 mandamentos encontrados no livro de Levítico e outros livros que regulam todos os aspectos da vida judaica.

Os Dez Mandamentos, como delineados em Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 5:6-21, formam um curto resumo da Lei.

O Messias (o ungido de Deus) vai aparecer no futuro e reunir os judeus mais uma vez na terra de Israel. Haverá uma grande ressurreição dos mortos naquele tempo. O Templo de Jerusalém, o qual foi destruído em 70 D.C., vai ser reconstruído.

Os judeus são conhecidos como o povo escolhido de Deus. Isso não significa que devam ser considerados um grupo superior a qualquer outro. Versículos bíblicos como Êxodo 19:5 apenas afirmam que Deus escolheu Israel para receber e estudar a Torá, para louvar a Deus, para descansar no Sábado e para celebrar os festivais. Os judeus não foram escolhidos para serem melhores do que os outros; mas apenas para serem uma luz aos gentios e uma bênção às outras nações.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ISLAMISMO O QUE É, E EM QUE OS MULÇUMANOS ACREDITAM?




O Islamismo é um sistema religioso fundado no início do século 7 por um homem chamado Maomé. Os muçulmanos seguem os ensinamentos do Corão e tentam seguir os Cinco Pilares.

A História do Islamismo
No sétimo século, Maomé clamou ter recebido uma visita do anjo Gabriel. Durante essas visitas do anjo, as quais continuaram por cerca de 23 anos até a morte de Maomé, o anjo aparentemente revelou a Maomé as palavras de Alá (a palavra árabe usada pelos muçulmanos para “Deus”). Essas revelações ditadas formam o que hoje conhecemos de Corão ou Alcorão, o livro sagrado do Islamismo. Islã significa "submissão", derivando de uma raiz que significa "paz". A palavra muçulmano significa "aquele que se submete a Alá".
                                                 A Doutrina do Islã
Os muçulmanos resumem a sua doutrina em seis artigos de fé:

1. Crença em um Deus: os muçulmanos acreditam que Alá seja o único, eterno, criador e soberano;
2. A crença nos anjos;
3. A crença nos profetas: os profetas são os profetas bíblicos, mas termina com Maomé como o último profeta de Alá;
4. A crença nas revelações de Deus: os muçulmanos aceitam certas partes da Bíblia, como a Torá e os Evangelhos. Eles acreditam que o Alcorão seja a perfeita a preexistente palavra de Deus.
5. Crença no último dia de julgamento e na vida futura: todos serão ressuscitados para julgamento no paraíso ou inferno.
6. Crença na predestinação: os muçulmanos acreditam que Alá decretou tudo o que vai acontecer. Os muçulmanos atestam a soberania de Deus com sua frase frequente, inshallah, ou seja, "se Deus quiser".

                                                 Os Cinco Pilares do Islã
Estes cinco princípios compõem o quadro de obediência para os muçulmanos:

1. O testemunho de fé (shahada): "la ilaha illa allah. Muhammad Rasul Allah." Isto significa: "Não há outra divindade senão Alá. Maomé é o mensageiro de Alá." Uma pessoa pode

se converter ao Islamismo apenas por afirmar este credo. A shahada mostra que um muçulmano acredita apenas em Alá como divindade, o qual é revelado por Maomé.
2. As orações (salat): cinco orações precisam ser feitas todos os dias.
3. Pagar dádivas rituais (zakat): esta esmola é uma certa percentagem administrada uma vez por ano.
4. Jejum (sawm): os muçulmanos jejuam durante o Ramadã no nono mês do calendário islâmico. Eles não devem comer ou beber desde o amanhecer até o entardecer.
5. Peregrinação (hajj): se fisicamente e financeiramente possível, um muçulmano deve fazer a peregrinação a Meca, na Arábia Saudita, pelo menos uma vez. O hajj é realizado no décimo segundo mês do calendário islâmico.

A entrada de um muçulmano no paraíso depende da obediência a esses Cinco Pilares. Ainda assim, Deus pode rejeitá-los. Nem mesmo Maomé sabia ao certo se Alá iria admiti-lo ao paraíso (Surata 46:9; Hadith 5,266).
Uma Avaliação do Islamismo
Em relação ao Cristianismo, o Islamismo tem algumas semelhanças, mas também diferenças significantes. Assim como o Cristianismo, o Islamismo é monoteísta. No entanto, os muçulmanos rejeitam o conceito da Trindade – ou seja, que Deus se revelou como um em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.
O Islamismo clama que Jesus era apenas um profeta – não o filho de Deus. Os muçulmanos acreditam que Jesus, embora nascido de uma virgem, foi criado como Adão. Muitos muçulmanos não acreditam que Jesus morreu na cruz. Eles não entendem por que Alá permitiria que o Seu profeta Isa (a palavra islâmica para "Jesus") sofresse uma morte torturante. Contudo, a Bíblia mostra como a morte do Filho perfeito de Deus foi fundamental para pagar pelos pecados dos crentes (Isaías 53:5-6, João 3:16, 14:6, 1 Pedro 2:24).
O Islamismo acredita que o Corão seja a autoridade final e a última revelação de Alá. A Bíblia, no entanto, foi finalizada no primeiro século com o livro de Apocalipse. O Senhor nos preveniu contra a adição ou subtração à Palavra de Deus (Deuteronômio 4:2; Provérbios 30:6, Gálatas 1:6-12, Apocalipse 22:18). O Corão, o qual clama ser uma adição à Palavra de Deus, desobedece diretamente o comando de Deus.
Finalmente, o Islamismo ensina que se pode ganhar o paraíso através de boas obras e obediência aos Cinco Pilares. A Bíblia, pelo contrário, revela que o homem não pode se comparar com um Deus santo (Romanos 3:23; 6:23). Apenas por causa da misericórdia e amor de Deus os pecadores podem ser salvos através da fé em Cristo (Atos 20:21; Efésios 2:8-9).
Devido a estas diferenças e contradições essenciais, o Islamismo e o Cristianismo não podem ser ambos verdadeiros. A Bíblia e o Alcorão não podem ambos ser a Palavra de Deus. A verdade tem consequências eternas.

“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo. Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 João 4:1-4; ver também João 3:35-36).